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Protesto pede retomada presencial das aulas práticas na UFSM

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Um protesto reuniu cerca de 30 pessoas em frente à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) na tarde deste domingo. A pauta era a retomada das aulas presenciais práticas no campus. A manifestação foi convocada pelo Diretório Acadêmico de Medicina Veterinária (DAMVET) da UFSM.

Com cartazes, os manifestantes pediam que quem passasse pela Avenida Roraima, próximo ao arco, no Bairro Camobi, buzinasse em apoio. As frases acusam a universidade de ser "contra a educação digna". Uma das manifestações afirmava que o curso de Medicina Veterinária "não se faz EaD".

A presidente do DAMVET e estudante de medicina veterinária, Mariana Marcuzzo Motta, explicou a posição dos manifestantes:

- A gente veio fazer uma apelação para a reitoria, para os professores, para os superiores, que a gente quer que volte as aulas presenciais práticas. Temos aqui o pessoal da agronomia, da medicina veterinária e da odonto - observou Mariana.

O segundo semestre de 2021 da UFSM começou em 13 de outubro. Este é o quarto semestre em que a instituição está com atividades sob o Regime de Exercícios Domiciliares Especiais (REDE). Entretanto, algumas aulas já são presenciais, de acordo com planos de contingência de cada direção de centro de ensino. Todos os cursos do Centro de Ciências da Saúde (CCS), por exemplo, já retornaram com as aulas práticas presenciais.

Natalia Scopel, aluna do curso de Odontologia, que já retomou as atividades práticas presencialmente, compareceu à manifestação.

- Eu me compadeci pela luta deles, por que isso foi uma luta que meu curso já fez esse ano, pelo retorno. Por que a gente sabe como é difícil ser de um curso que tem muita cadeira prática ter que ficar fazendo o EaD - explicou a estudante de odontologia.

O reitor da UFSM, Paulo Burmann, afirmou que o pleito do estudantes é justo, mas que a cautela continua sendo a ordem para o controle da pandemia. Segundo ele, cerca de dois mil estudantes, dos quase 30 mil que formam o corpo discente da universidade, já retomaram as atividades práticas.

- O retorno gradual é exatamente a estratégia que estamos adotando para garantir a segurança desses adolescentes e jovens que também acabam protegendo a sua família e seu círculo social. - afirmou o reitor.

Burmann também reforçou que os planos de contingência das unidades de ensino estão sendo gradativamente aprovados pelo Centro de Operação de Emergência e Saúde para a Educação (COE-E) da UFSM. Para Mariana, contudo, essa resposta é insuficiente:

- A gente nunca tem uma resposta concreta. São sempre respostas que tão esperando planos, tão esperando serem aceitos os planos, que tão medindo salas, que tão contando número de alunos, número de professores, mas essa conversa já faz dois anos, quase, que a gente tá ouvindo. Então a gente não aguenta mais, a gente quer uma resposta e a gente quer que volte as aulas imediatamente. - afirmou a estudante de medicina veterinária.

O pró-reitor de Graduação, Jerônimo Tybusch, reforçou o que foi dito por Burmann, e apontou que as "disciplinas teóricas mantém-se no REDE até fevereiro".

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